quarta-feira, 15 de abril de 2009

Controlo de Cobranças

Recebemos hoje via -email e partilhamos:

"Encontrando-se vencida e por pagar a nossa factura n.º 1/306/2009, no valor de 196,08 €, agradecemos que nos seja comunicada a data prevista para a sua liquidação.
Com os melhores cumprimentos.
José Costa
Controlo de Cobranças, S.P.A. - Soc. Portuguesa de Autores"

O Controlo de cobranças da Sociedade Portuguesa de Autores detectou que o GTA deve 198€ por direitos de autor do Karl Valentin, nos dois espectáculos do dia 23 de Maio de 2008 e 3 de Outubro de 2008.


2. Em e-mails trocados, tentámos fazer entender que o espectáculo do dia 23 de Maio de 2008 estava inserido no Festival Cenourém 2008, o qual é, na íntegra, em termos de direitos de autor, pago pela autarquia. A SPA refere que não tem conhecimento que a Câmara tenha pago este espectáculo do dia 3 de Maio (enganaram-se-se na data. é dia 23 de Maio). A Câmara diz que aguarda a factura total da Cenourém do ano passado por parte da SPA, que até à data não surgiu. O que nos parece é que nunca foi enviada. Foi enviada agora no total para o Grupo de Teatro pagar.

3. Pelo espectáculo do dia 3 de Outubro de 2008, o GTA pagou os 37€ pelo processo adiministrativo (confessamos que não sabemos que processo é, e o que justifica este montante). Apenas preenchemos uma ficha teatral, enviamos um cheque e eles enviam o recibo. Não tínhamos na altura, 0.50€ e ficamos a dever à SPA os benditos 0.50€. Quando efectuámos este pagamento, foi-nos dito, que não fizessemos mais nenhum espectáculo até que os detentores da obra se pronunciassem. Sim senhor. Parece que os senhores representantes do Karl Valentim se pronunciaram em Março, 5 ou 6 meses após a realização do espectáculo e agora querem 200€.

4. Pode não ser muito 200€. Se calhar nem é. Pois.

a) A SPA dá a entender que o GTA deve é agradecer pelo facto de nos ter sido permitido fazer os dois espectáculos, uma vez que não tínhamos nenhuma autorização. Mas como não têm, e querem fazer, pagam os 37€, vão felizes para a estreia e depois logo se vê...

b) Pagámos o que nos foi pedido. Os 37.50€ que agora nada valem. O que vale é que os representantes da obra se pronunciaram 6 meses depois dos espectáculos estarem feitos. Ainda bem que eles nos deixaram fazer antes e nos mandam a factura depois. é tipo factura a 60 dias ou mais.

c) Temos pena que ninguém, em tempo útil, nos tenha informado, rigorosamente, de nada. Ou seja, pagámos o que nos foi pedido (ok, faltam os 0.50€) e felizes da vida lá fomos. Então depois apresentam-nos 200€ e querem que seja pago.

Então, mas porquê os 200€? 1.) não há uma tabela de preços? /2.) Em que base é estipulado este preço? /3). Se nos comunicassem 2500€ era o que pagavámos? Era isso? /4.) E é dinheiro para o processo e dinheiro para os representantes. Boa. 5.) Cada representante é que define o preço?

Não estamos a fazer o papel dos coitadinhos do teatro amador que não sabem governar-se. Com todo o respeito que nos merecem os autores, julgamos que o processo é demasiado tumultoso. Pedem, pelo menos, que comuniquemos dois meses com antecedência, que vamos fazer um espectáculo para pedir direitos. Revela um total desconhecimento da forma de trabalhar dos grupos;

Temos muita pena de tudo isto, temos mesmo. Mas continuamos a gostar dos autores. Achamos é que têm que ser mais bem tratados. Quando escolhemos um autor é poque gostamos do seu trabalho. Pressupõe-se assim que há respeito e gosto pelo seu trabalho. Este tipo de acções em nada dignifica os autores.

E assim acontece.

2 comentários:

Anónimo disse...

E quem fala assim não é gago..
Ora aí está...

tatiana.

pedroliveira disse...

...muito bem dito! Mas tens de pagar!Senão cai-vos um processo em cima e depois ficam com um milhão de custas para pagar! Sinceramente!...