quinta-feira, 15 de novembro de 2007

"Vende-se o Coração" e "O cliente nunca tem razão"
Domingo, 2 de Dezembro 2007 - Pêras Ruivas 23h18
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Adaptação texto: Sérgio Ribeiro
Encenação: Dora Conde
Som/Luz: Grupo Apollo
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Interpretação:
Taberneiro:
Luís Costa
Cliente: Paulo Santos
Mulher: Dora Conde/Rosa Martins
Duração: 30 minutos
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Resumo : «Estes dois textos são a adaptação de dois contarelos lidos não se sabeonde, quando ou de quem. O adaptador achou-lhes muita graça porque pegavam narealidade que vivemos, em situações, e as transformam em coisas contadas.Porque não contá-las em teatro? Foi o que tentou fazer, adaptando-as."Vende-se coração" é a resposta a um anúncio em que se joga com aambiguidade das palavras e dos sentimentos, e será que os corações, mesmo deporcelana ou fancaria, podem estar à venda, ou será que tudo o pode estar emdeterminadas circunstâncias? O que o adaptador dos textos pretende é, jogandocom as palavras e os seus dignificados, dar um pequeno exemplo de como "estar àvenda" é uma frase que nos atinge e agride... e faz sorrir!"O cliente nunca tem razão" procura virar do avesso uma frase feita, a de que"o cliente tem sempre razão" e que, na prática, encontramos, tantas vezes,quem a demonstre ao contrário, por absurdo; na relação entre quem procurauma coisa de que precisa e quem a tem para trocar ou vender (por dinheiro queé o que troca tudo), porque razão há-de ter sempre razão o cliente (o queprocura) e não o vendedor (o que tem a coisa procurada)? Abrir uma loja nãoé ter que ser servil... embora também não tenha que ser o contrário. Hásempre razão e razões dos dois lados de uma relação...»Sérgio Ribeiro

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